Page 40 - Boletim APE_218
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escritas
Mudar…(i)
Nestes tempos decorrentes
Tudo parece mudar, A inércia de decénios
Qu’ aquilo que a gente sente, Não se altera num só dia,
Nem sempre tem esse ar Sem que corram riscos sérios
De mudança consciente… De causar perturbação…
É qu’ algo está a faltar, D’ erros onde não havia,
António B. Pinheiro
(19460033) Como um bom faseamento, Que só causam confusão…
Pró sistema renovar…
Mudar… (ii)
Será que não havia nada bem?
Ocorre perguntar, a toda a hora. Mas há que ter cuidado, pois então
Porque parece até que tudo tem Que se não esteja sempre nesse tom,
Que se inutilizar ou deitar fora…. De não acreditar na evolução…
É certo que para se ir mais além, Que aquilo que eu digo e que verbero:
Assente em tudo aquilo que melhora «Que o óptimo é inimigo do bom»,
Um futuro risonho que aí vem E se estar a partir sempre do zero…
Possa começar já, aqui e agora…
«Poemas publicados in obra do autor, pgs 63 e 64, Editora Temas Originais. Coimbra. Maio de 2009» do Livro “Cem
poemas diversos”
Associação dos Pupilos do Exército | 39
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