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mAIS um lIvRO DO CâNDIDO DE AzEvEDO

a tarde de 20 de Agosto p.p. na progressiva cidade
Nde Almeirim, houve festa “pilónica” e um luzido
banho cultural, da responsabilidade do nosso estima-
do condiscípulo Professor Doutor Cândido do Carmo
Azevedo, agora laureado com as “bodas de ouro” no
Instituto.
O muito “vivaço” 364 de 1960, vindo da capital
moçambicana para São Domingos de Benfica, bem
pode orgulhar-se da notabilíssima carreira que deu
aso à sua tese de Doutoramento, no Porto, transfor-
mada em livro sob o título “O lúdico na História do
Oriente Português”.
Foi o lançamento desse livro, em Portugal (já tinha Cândido Azevedo assina o Livro
sido apresentado em Macau) que motivou o afluxo de
um bom lote de “pilões” a Almeirim, nessa tarde de do prefácio do livro, amigo pessoal e orientador de
Agosto, com realce para o presidente associativo, Tese de Cândido de Azevedo e que se encontra ausen-
Américo Ferreira e para o magnífico veterano Ma- te no Brasil.
nuel Espírito Santo, “piloníssimo” de 1929. Depois foi a vez do autor, bastante emocionado, fa-
Presentes, também David Sequerra, José Lencas- lar de si, das suas peripécias na extensa Ásia tocada
de intenso portuguesismo, sumariando o seu livro e
relatando algumas situações verdadeiramente difí-
ceis e originais deixando no ar a promessa de novos
textos.
Os seus alunos da Universidade de Pequim quise-
ram homenagear Cândido d’Azevedo demonstrando
os seus apreciáveis conhecimentos de português com
um inspirado terceto a recitar “O Mostrengo” de Fer-
nando Pessoa, motivando grandes aplausos.
A sessão terminou, de seguida, com a foto da pra-
xe, de inspiração “pilónica”, abraços e parabéns e um
beberete de alegre convívio dos presentes, amigos e
admiradores do “asiático” Cândido.
De referir, que o Cândido de Azevedo fez questão
de convidar os “pilões” presentes, os familiares mais
Grupo de Pilões que assistiram ao Lançamento do Livro próximos e alguns “amigos de perto” (como sói dizer-
tre, Américo Azevedo (irmão de Cândido), Ribeiro da se...) para uma alegre jantarada com muitas “estó-
Silva, Ernâni Balsa e Rui Vargas, o benjamim de 1981. rias”, boas anedotas e a saudação do “salvé, salvé”
Foi pena que o Presidente do Município de Almeirim, dedicada ao feliz anfitrião. E quedámo-nos todos na
José Gomes, também “pilão”, não tenha podido estar expectativa de que para o ano haverá mais...
presente à sessão solene que decorreu no Salão Nobre David Sequerra
da Câmara, repleto de amigos, admiradores e alunos (1943.0033)
de Cândido de Azevedo, uma valiosa dezena de cida-
dãos chineses vindos de Pequim para um mês de uma
intensa actividade cultural no nosso País, completan-
do a formação de 12 meses entre Pequim e Macau.
Constituíram a Mesa de Honra, o Vereador Cama-
rário José Carlos Silva, o Major General Rodolfo Bego-
nha e David Sequerra, amigo pessoal de Cândido de Azeve-
do.
Com breves palavras, o Vereador abriu a sessão
seguindo-se-lhe Rodolfo Begonha que fez um rasga-
do elogio da figura central da sessão de Almeirim.
A pedido expresso, David Sequerra, procedeu à
leitura de um texto do Doutor Olímpio Bento, autor Mesa de Honra

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