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CRÓNICAS
CONTINUAÇÃO

armas de destruição massiva; a implosão dos andares das gigantescas perspectivas sombrias a dobrar. Entretanto, os sintomas conhecidos – e
torres gémeas do WTC em NY em 11.Set.2001 e do falso ataque do nunca combatidos – têm vindo sistematicamente a agravar-se e são já
Boeing 757 ao Pentágono; e em Ago-1964, o falso ataque ao destroyer alarmantes os indícios do seu colapso. Um colapso que alguns vatici-
USS Maddox no golfo de Tonkin, para formalizar a guerra do Vietname. nam para breve e que ameaça confirmar também se será ou não o “pai”
Outras ocorrências subtis além da imaginação, foram as “bolhas” da próxima guerra… Não cabe obviamente, neste espaço, desenvolver
transatlânticas de dimensão impensável; os resgates (bai-lout) do sis- tema de tal magnitude. Tentarei apenas divulgar factos que reputo rele-
tema bancário mundial – na casa dos triliões de US$ – financiados por vantes, visando facilitar o seu aprofundamento aos eventuais interessa-
vários estados à custa dos contribuintes; o assalto fiscal e austeridade dos. Lá diz o Poeta também “o que faz falta é empurrar e agitar a
desumana imposta aos desempregados e as mordomias e salários malta…”
escabrosos das clientelas políticas. A realidade que suplanta, todavia,
a imaginação mais fértil, reside na prática frequente do governo ameri- COLAPSO DO USDÓLAR … E DA ECONOMIA Nº 1?
cano de fabricar toneladas
de dólares sempre que deles Como se sabe o US
precisa. Prática inconcebí- dólar é desde há muito, a
vel, com efeitos potenciais moeda de reserva mun-
devastadores à escala glo- dial. Todos os estados ca-
bal, sem limitações ou recem de reservas significa-
consequências conhecidas tivas de US$ dado que
até hoje. grande parte do comércio
Fui alertado para a mundial é realizado naquela
questão em Ago-2011 numa moeda. Factor decisivo para
pesquisa na Internet a pro- estabelecer este monopólio
pósito do apelo público ao foi a decisão da OPEP (con-
presidente dos EUA feito seguida pelos EUA) de todo
pelo bilionário norte-ameri- o petróleo exportado ser
cano Warren Buffet: denominado em petro-dó-
lares. O volume colossal destas transacções internacionais devido à
“Parem de mimar os super ricos. Eu e os meus ami-
gos temos sido mimados por um Congresso bastante dependência energética generalizada veio consolidar a extensão desta
amigável para os ricos. Chegou a hora do governo ser prática aos outros bens e serviços transaccionáveis tornando imperati-
sério sobre a partilha dos sacrifícios”. vas aquisições sucessivas de US$ dada a denominação dos preços ser
praticamente universal. Este monopólio consentido, que suga a pou-
Atitude tão insólita vinda de um dos homens mais ricos do plane- pança mundial, financiou durante meio século a prosperidade da maior
ta levou-me a procurar explicação plausível. Transcrevo a reflexão que economia do mundo e o american way of life invejado por muitos povos,
partilhei de seguida no artigo já citado de Nov-2011: e era sustentado pelos restantes povos na presunção da solidez econó-
mica e da dimensão esmagadora do sistema financeiro americano.
“… porventura, pelo pânico antecipado de um possível reben-
tar da “mãe” de todas as bolhas – os triliões do dinheiro vir- Fugazes tentativas de países produtores de petróleo em negociar
tual acumulado que há muito brotam magicamente das impres- noutras moedas foram esmagadas pela força. Na Pérsia em 1953, o
soras de serviço…” primeiro ministro Mossaddegh foi deposto por um golpe de estado e
“Apesar das muitas evidências sempre ignoradas pelos media quedou preso até morrer; no Iraque e Líbia, na última década, com
mundiais domesticados, o paradigma atrás deduzido como guerras sangrentas de destruição e a execução sumária dos respectivos
provável “pai” de guerras futuras vem sendo denunciado há líderes. Tudo indica que o Irão e a Venezuela estão a seguir. Entretanto,
anos … por numerosos autores e activistas sociais corajosos o financiamento de novas guerras, das operações secretas e dos progra-
e clarividentes – solidários com a espécie humana. Lamenta- mas bilionários de novas armas que asseguram a supremacia militar e
velmente, porém, sem qualquer sucesso no despertar da espacial dos EUA, fazem disparar a dívida pública e o défice para níveis
grande maioria dos distraídos consumidores que habitam o sem precedentes. Com a cobertura do Congresso aliás, que sempre
planeta que outrora lhes pertenceu.” autorizou a subida dos plafonds. Até porque não havia problema com
meios de pagamento. O presidente informa dos biliões necessários; a
A classificação como “bolha” e o baptismo que dei àquela prática Federal Reserve (Fed) emite-os (a partir do ar) e faz o registo da nova
de “fabrico” de dinheiro fácil, traduz desde logo a perplexidade pelo dívida; o governo cauciona com títulos do tesouro; os juros são pagos
risco e consequências da sua implosão. Como as bolhas por definição, ao Fed ou a quem este vendeu os títulos – contra a emissão de novos
cedo ou tarde vão rebentar, conhecidos os danos das anteriores a mãe títulos. Quando necessário o processo é repetido. Amortizações, ficam
de todas elas teria de superar a imaginação. Ou a justificação do apelo para depois… Actualmente, a dívida pública americana ascende a
de W. Buffet nada tem a ver com aquela bolha e ela afinal não existe; US$16 milhões de milhões (trillion) e aumenta por minuto – 2,46
ou inversamente, a bolha existe e foi ela que ditou o pânico e o apelo. milhões. Isto é, aumenta por ano US$1,5 milhões de milhões!
Dado que este apelo existiu e está documentado, resta a hipótese de Grande parte desta dívida jaz em mãos estrangeiras, China, Japão,
ser outra a bolha que causou o pânico do bilionário. O que abriria OPEP, etc. Cientes que estão do afundamento iminente da economia

BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO 55