Page 52 - Boletim APE_223
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Notas... rapidíssimas




              DAViD SeQUerrA
              19430333


                 altou gente... Na magnífica publicação da APE come-                    
              Fmorativa  dos  100  anos,  com  feliz  ultrapassagem  dos
              100 depoimentos, "pilónicos" pretendidos, podemos anotar   m  100  anos,  segundo  a  cuidadosa  investigação  do
              que ainda faltou gente, da boa, de bom historial no IPE,   E"Manel" Borges Correia, a média anual de admissões
              que por esta ou aquela razão não integraram a "equipa"   "pilónicas" situou-se nas 6 dezenas, com oscilações vultuo-
              que sob a valiosa coordenação do Rui Telo (belo esforço!)   sas que vão dos 130 até zero, no complicado ano de 1927.
              deram forma e conteúdo ao Livro que foi agora publicado,   Para 2011/12, apesar dos elogiáveis esforços despendi-
              cumprindo prazos e objectivos.                     dos  quer  pelo  Instituto,  quer  pela  nossa  Associação,  as
                 Muito ao correr da pena, como sói dizer-se, evocamos   admissões nunca foram para além de 49, metade do dese-
              uns tantos "faltosos" (entre aspas, é claro) que bem podiam   jável em festivo ano de Centenário, permitindo, embora,
              ter contribuído com apreciáveis depoimentos.       um pequeno aumento do efectivo global.
                 Correndo riscos de involuntárias omissões, lembramos   Com esta estatística fácil é concluir que a APE podia
              uma  dúzia  de  nomes,  a  título  de  exemplo  extensivo  a   (devia!) ter mais do que 1000 associados. Um tema para
              outros  mais:  Manuel  Espírito  Santo,  José  Caro  Proença,   adequada reflexão.
              Fernando Matos, Medina Carreira, Gonçalo Maia, Arriegas                   
              da Cruz, Perneco Bicho, Fernando Leandro, irmãos Aleixo
              Dias  e  os  jovens  Diniz Afonso, Abdel  Camara  e Victor
              Falé, gente fixe do século XXI.
                 Assinale-se, porém, com natural aprazimento que foi
              digna de elogiosa participação de "pilões" ainda jovens que
              responderam à chamada para a bonita intenção do Livro
              dos 100/100.
                 Com a APE vai comemorar 80 anos de existência em
              meados  de  2012  arriscamos  a  sugestão  de  perpetuar  a
              efeméride com uma nova publicação de depoimentos dos
              que não integraram a "equipa" do Livro recentemente dado
              à estampa. Podia ser a versão de 80/80, com o infatigável   o longo de muitas décadas foram muitos os "pilões"
              Rui Telo a coordenar a iniciativa. Que tal acham da ideia? Aa destacarem-se nos domínios da poesia com elevada
                                                                 média de qualidade, desde Jaime Mascarenhas e Fernando
                                     
                                                                 Pimenta até aos muito atuais "Tiago" Barroso e António
                  om devida vénia ao Raul Dionísio, bom companhei-  Boavida  Pinheiro,  passando  por  David  d'Almeida  Pinto,
              Cro  e  leitor  assíduo  destas  prosas,  aqui  vos  deixo  a    Pimentel Caxide, Arnaldo Egas Martins e Manuel Pedroso
              já  "clássica"  contabilidade  do  nosso  Boletim  222,  o  da   Gonçalves.
              "mouche" certeira dos 100 anos do Instituto. Insistindo   Esta evocação a propósito da muito recente "produção"
              na  denominação  dos  "arquitectos  da  escrita",  adianto     poética  do  Joaquim  Cabo Verde,  um  "pilão"  de  valioso
              que  foram  29  os  responsáveis  da  densa  e  "sumarenta"   percurso de Oficial do Exército a Advogado e Professor
              edição, ligeiramente a quem do já badalado "record" do   Universitário.
              nº 220.                                               O Cabo Verde (1948) decidiu publicar uma colectânea
                 E, no entanto, houve estreantes de aplaudir: Amílcar   de poemas com um muito sugestivo título: Porquê Antó-
              Pires,  Fernando  Cristo,  José  Cruz  Costa,  Joaquim  Pinto
              Mendes, Miguel Eugénio e Rodrigo Correia.
                 Também há gente em falta, por um ou outro motivo,
              que nos apraz relembrar: Orlando Junça, Ana Paula Oli-
              veira, Duran Clemente além da jovem e tão promissora
              Mariana Terra da Mota, a simpática neta do "nosso" Lola
              dos Reis.
                 Mesmo  pressupondo  que  os  próximos  números  do
              "Boletim" tenham menos páginas, acreditamos que a bar-
              reira dos 30 "arquitectos" possa ser ultrapassada.



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