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iNSTiTUTo DoS PUPiLoS Do eXérciTo
As comemorações dos 100 Anos do iPe Aniversário do iPe
O tempo ajudou e a memória também.
O mais recente 25 de Maio bem mereceu ficar para a
história, com acumulados motivos, sob o signo do orgulho
e da euforia.
Tanto o Instituto como a nossa Associação podem e
devem dar-se por satisfeitos com o alcance e o conteúdo
das comemorações dos 100 anos.
A visita oficial do Presidente da República, a condeco-
ração da Ordem do Infante D. Henrique, a categórica
alocução do Director, a feliz e tão significativa participação
de contingentes do Colégio Militar, Instituto de Odivelas
e Colégio Militar de Porto Alegre (Brasil), a afluência en-
tusiástica de ex-alunos e a atribuição de 8 “Barretinas de
Honra” a “pilões” de muita qualidade, constituíram um
excepcional conjunto de razões pelas quais é lícito procla- Dia 22 – Desfile no Rossio
marmos a uma só voz, IPE e APE: dever cumprido!
Neste número do “Boletim” denso de prosas e intenso No dia 22 de Maio pelas 9:45 o Batalhão Escolar que
de emoções, tentamos dar um testemunho histórico do este ano contou com a presença e participação de 13
período vibrante do Centenário, com grafismo adequado alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, perfilou sob o
e o poder de síntese de que fomos capazes. Talvez não Comando do Aluno Comandante de Batalhão João Silva
tenhamos conseguido abarcar tudo o que de meritório
aconteceu mas procurámos ser bastante informativos na (20040095), na Praça dos Restauradores em Lisboa, onde
gestão de espaço que o “Boletim” exige. prestou honras militares à Alta Entidade que presidiu às
Nas pessoas do Director, Major General Alves Rosa e celebrações, Tenente General Francisco António Correia,
do seu dinâmico Subdirector, Coronel Miranda Soares, Comandante de Instrução e Doutrina do Exército. De
saudamos a e agradecemos a quantos ajudaram a todo o seguida iniciou-se o desfile até à Praça da Figueira, passan-
cerimonial cumulativo dos 100 anos. do pela Praça D. Pedro V, de onde, após destroçar, os
Cá da casa, com compreensível simbolismo, apraz-nos alunos se encaminharam para a Igreja de S. Domingos para
registar a presença de dois magníficos nonagenários que assistirem à Missa de Acção de Graças em memória dos
se deslocaram de Leiria e de Loures até aos saudosos
domínios de S. Domingos de Benfica: O Fernando Rosas falecidos do Instituto.
de 1925 e o Manuel Espírito Santo, de 1929. Dois nota- A cerimónia religiosa,de grande beleza e simbolismo,
bilíssimos exemplos para os mais novos ex-alunos, em prol teve larga difusão ao ser transmitida directamente por um
dos sublimes ideais da Associação. dos principais canais de Televisão portuguesa.
Já a caminho dos 100 anos, tal qual a APE, bem me- Após esta cerimónia teve lugar no refeitório e Claustros
recem esta espécie de menção honrosa. da 1ª Secção do Instituto um almoço de confraternização
**** entre alunos do IPE, alunos e toda a Delegação do Colégio
Fardamentos muito vistosos, alegria esfusiante e simpa- Militar de Porto Alegre, ex-alunos e familiares de actuais
tia natural – eis a súmula da simbólica presença da delega- alunos.
ção de alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, de raízes
similares às do nosso Centenário Instituto. Numa feliz
iniciativa da APE e com apoio do IPE, uma dúzia de jovens
brasileiros (9 rapazes e 4 raparigas) cruzaram o Atlântico
e instalaram-se, por uns felizes dias, na velha Lisboa das 7
colinas, de onde partiu “Seu Cabral”, há 511 anos.
Nas festividades dos 100 anos a malta fixe de Porto
Alegre foi isso mesmo – muito alegre, para satisfação de
centenas de “pilões”, alunos e ex-alunos.
As fotos são bem elucidativas dos efeitos altamente
positivos da vinda dos alunos do CMPA até aos claustros
de S.Domingos de Benfica. E ficam as imagens para a pos-
teridade.
David Sequerra – 1943.0333
Aniversário do IPE, a delegação do CM de Porto Alegre
40 Boletim da associação dos PuPilos do exército