Page 52 - Boletim APE_219
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notas... Soltas
Os Manos
dAvid SequeRRA
1943.0333
A inclusão do nome do Coronel Cé-
Gratidão - que palavra bonita! sar Nunes da Fonseca (o 209 de 1973)
na rubrica “Pupilos Distinguidos do an-
Eis uma palavra densa e sonante, que os “pilões” conhecem terior Boletim, sugeriu-nos retornar à
bem e praticam convictamente: GRATIDÃO. Lembrámo-nos dis- curiosidade da série de manos que, ao
so no decurso das bem elaboradas palestras que a Direcção do longo de diferentes épocas, passaram
IPE levou a cabo nas manhãs de 13 e 14 de Outubro p.p. pelo Instituto. Também o Brigadeiro
Nas suas valiosas intervenções, General José Nunes da Fonseca, o 76
reportando-se a tempos diferen- de 1971, esteve em plano de evidên-
tes, entre 1957 e 1990, Vitor Brito José Nunes da Fonseva cia pela excelente intervenção de 15
(1957.0143), José Alves da Fonseca de Outubro p.p., no Instituto, falando do
(1971-0076) e Paulo Mendes Pinto “Ensino no IPE” com base na sua experiencia profissional. E há ainda
(1981.0353) expressaram nobres um 3º irmão Fonseca no posto de Coronel. Em anteriores edições
sentimentos de gratidão para com de fácil consulta já falámos de trios de irmãos “pilónicos” – os Durão
Professores que os marcaram, no- de Matos, os Serôdio Rosa os Cardoso da Silva e os Caxide, que
meadamente o Comandante Flávio nos recorde.
Costa (E.M.N.), o Dr. Salvador Martins Agora evocamos e elogiamos o “triumvirato” do César do José e
Vitor Brito
(em Português) e o Reverendo padre do Luís Fonseca, três militares distintos em Armas diferentes.
António José de Almeida (Moral) respectivamente. Mas, a propósito, tem pleno cabimento recordar os 4 irmãos
E vem a propósito lembrar a 1ª estrofe do tão bonito soneto Franco Leandro que passaram pelo Instituto nas décadas de 50
do Dr. Artur Lobo de Campos (professor de Português) intitulado e 60 cumprindo belíssimas carreiras profissionais e constituindo
“Ser pupilo”. Assim: o mais marcante exemplo de manos “pilónicos”, com permitido
realce para o membro do Conselho Geral, Major José Franco Le-
Ser Pupilo é trazer no coração andro (1951.0321) e para o Engenheiro Electrotécnico Fernando
O amor à Pátria e a fé nos seus destinos (1958.0372) que foi Comandante de Batalhão em 1967/68 e é
É sentir dentro da alma a Gratidão um assíduo participante nas iniciativas da Associação e do Instituto.
Por quem homens nos fez, sendo meninos. Completam o magnifico quarteto o Joaquim Maria (1952.0195)
e o David (1960.0225).
E é essa gratidão que nos Originários de Montemor-o-Novo, alentejanos de boa cepa, in-
preenche a alma que constitui tegram o alargado naipe dos históricos do “Pilão”. Quatro irmãos de
apanágio de quem passou pelo aplaudida qualidade, é obra. Para que conste.
“Pilão”.
Aos palestrantes e à mesa, as referências “pilónicas”
nossas felicitações pelas evoca-
ções proclamadas, idênticas às
que todos nós seremos capazes Na revista “Zacatraz”
de cumprir.
De facto, gratidão é uma bela Num dos mais recentes números da muito cuidada revista
palavra. Paulo Mendes Pinto “ZACATRAZ”, nossa “irmã” dos “meninos da Luz”, pudemos ler
agradáveis referências “pilónicas” a propósito das significativas
O tema forte da liderança comemorações dos 60 anos do Curso colegial de 1950-2010,
com o dinâmico General Marquilhos em especialíssimo plano.
Os aniversariantes em bom número acharam por bem convi-
Conforme prometemos no último “Bo- dar um “pilão” da mesma época caloiro de 1943, para integrar
letim” (vide pg. 9- topo, da rubrica “Notas aquele convívio e a escolha recaiu, como oportunamente in-
Soltas”) avançamos mais algumas referên-
cias à belíssima iniciativa de reflexão atenta formámos, no Major General (S.A.M.), António Madeira Peste
sobre os domínios da “LIDERANÇA – Criar (1943.0321), amigo pessoal de alguns dos festejados compa-
líderes e empreendedores” com o “pilão” nheiros de armas.
Nelson Brito (1982.0525) em especial evi- E transcrevemos, com a devida vénia, o seguinte extracto
dencia como se infere de um texto analí- do texto:
tico da jornalista Irina Pedro publicado na “ O Sr. Major General António Madeira Peste, antigo aluno
Revista “HUMAN”, de Novembro de 2010. 321 de 1943 do IPE, camarada “pilão” que tão bem conhe-
A iniciativa da APE é alvo de significativos cemos nas nossas disputas desportivas ao tempo cuja ami-
Nelson Brito elogios ocupando toda uma página daque- zade se consolidou nas fileiras do Exército, ao longo de anos,
la moderna e muito sugestiva Revista. representa para nós a família irmã dos “pilões” da estrada
Com a devida vénia- e confessado júbilo – transcrevemos o pa-
rágrafo final do belíssimo texto convidativo a uma mais profunda de Benfica constituída por todos os que frequentaram o IPE
reflexão: e a tão saudável compita que sempre existiu aliada à boa
Nelson Santos Brito termina assinalando que «é difícil existir um amizade entre os alunos dos dois estabelecimentos Militares
líder que não seja empreendedor, mas há empreendedores sem de Ensino”.
capacidade de liderança». No entanto - faz notar -, «ambos os per- Tudo dito….E aqui fica a referência tão simpática com forte
fis são importantes e os líderes devem garantir que têm na sua abraço ao excelente embaixador que foi o “Samião”
equipa pessoas com capacidade de empreender, pois sem elas
não temos inovação».
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