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notas... Rapidissímas
Mais de 50 de plena afeição associativa
Filhos de “pilões” na mó de cima…
m fins de Novembro, já com este “Boletim” Na mais recente produção “Teliana” foi relembrada a história da
Eem fase de conclusão a APE teve eleições “Traviata”, avivando apetites de continuidade.
que assumiram particular importância nas vés- Não sei se o BOLETIM chega até ao elenco directivo de SÃO CAR-
peras de 2011. Independentemente dos resul- LOS, o “epicentro” da Ópera em Portugal, mas seria bom que tal suce-
tados, com duas listas em salutar confronto, im- desse regularmente. Talvez pudessem surgir com agrado, dividendos
porta sublinhar que são mais de meia centena para a APE e Instituto através de convites formais para algumas etapas
os “pilões” que se afirmam plenamente afeiço- de temporada de Ópera. Fica feita a lembrança/sugestão que o inspi-
ados aos destinos da Associação. As duas listas rado melómano Rui Telo pode e deve apadrinhar, versus 2011.
apresentadas a sufrágio continham 34 nomes. h
Para rotação dos membros não natos do á quem me acuse, embora amigavelmente, de falar de mais do
dAvid SequeRRA Conselho Geral surgiram mais 20 nomes dis- H“nosso” Medina Carreira. Aceito o remoque mas, por forças das
1943.0333 postos a ajudar. Os membros natos do C.G. são circunstâncias, volto a falar do Henrique Carlos, o clássico “Jacaré”, de
agora 19 e não é justo esquecer a presença fre- há 60 anos. E isso porque, na edição do “Diário de Notícias”, de 11 de
quente na APE de elementos tão afectos como Aníbal Duarte Ferrei- Outubro p.p., surgiu uma densa entrevista de 5 páginas com aquele
ra, Jaime Leite e António Madeira Peste. Mais de 50, razão forte de “pilão” de invulgar qualidade, com uma foto de 1ª página e um depoi-
optimismo bem fundamentado para 2011. mento que, sendo preocupante, foi uma vez mais revelador da notável
h capacidade intelectual do 391 de 1942.
o programa televisivo “Quem quer ser milionário”, conduzido por E ficámos a saber que o nosso “Jacaré”chegou a pensar candidatar-
NJosé Carlos Malato, na noite de 31 de Agosto p.p, apareceu um se a Presidente da República, em 2011, o festivo ano do Centenário
concorrente, de óptimo aspecto, palavra fácil e simpatia natural, Rodri- do IPE.
go de seu nome, Engenheiro Mecânico de ampliados sonhos profis- Pensou, pensou, mas ficou por aí...
sionais agora concretizados na TAP. h
Em mangas de camisa, muito desportivamente (sem lapela para Dagoberto (Campos Lima), depois de nos ter querido pregar
emblema elucidativo), o jovem Rodrigo confessou-se ex-aluno dos O uma sórdida partida, tem estado a recuperar muito bem na sua
Pupilos do Exército e desafiado pelo perspicaz Malato, teceu algumas bem cuidada mansão da Volta do Esquilo, em Vilamoura.
referências elogiosas ao seu/nosso “pilão” enunciando preceitos e vir- Vai a caminho dos 83 anos mas retomou a boa forma através
tudes que lhe têm norteado carreira, rumo a bom futuro. Foi bom de dos toques finais ao seu livro técnico memorativo sobre Cabora-Bassa
ver e bonito de ouvir acirrando em nós a curiosidade de conhecer onde fez sentir a sua qualidade técnica. Não foi lançado em 2010 mas
melhor este Rodrigo, ex-aluno recente. será em 2011, queremos crer. O importante é que o Autor voltou à
Curiosamente, Malato perguntou-lhe se pensava vir a ter, um dia, escrita, exercitando a sua tão valiosa massa cinzenta e daqui incenti-
um descendente seu nos Pupilos do Exército. E a resposta, ligeiramen- vamos o “piloníssimo” Dagoberto a ultimar o seu livro, de evidentes
te reticente, não foi negativa, deixando no ar a possibilidade de novos reflexos no prestígio da APE.
tempos “pilónicos”. Boa, Rodrigo! Ao inefável “Alfarazes” endereçamos, neste estilo “rapidíssimo”, os
E em jeito de “post-scriptum” que muito gostosamente redijo, com- nossos melhores votos de frutuosa inspiração.
pete-me adiantar que a personagem em causa é, nem mais nem me- h
nos o filho do nosso magnífico Manuel Borges Correia (1947.0332), uma recente e bem bonita manhã de Outono, na também bonita
o “pilão” 300, de 1986, Rodrigo Spínola Correia recente “balzaque- Ncidade de Évora, vivi a especial emoção de encontrar, num curto
ano” (33 anos de idade) que depois de valiosa formação em Enge- percurso de 100 metros, dois “pilões” do meu tempo, alentejanos de
nharia Mecânica optou pela carreira de navegação aérea, na TAP, onde gema, veteranos de plena adopção, gente fixe da década de 40: O
está a evoluir muito bem. Neixa Inglês (1940.0202) e o Tibúrcio Gaspar (1943.0152), ambos
Parabéns ao Rodrigo e ao seu “baboso” progenitor, um dos mais de há muito radicados na denominada Cidade Museu.
cotados servidores dos excelsos ideais da nossa Associação. Pela distância e por algumas “partidas” da saúde, não têm sido
h participantes habituais nas reuniões “pilónicas” mas tal não invalida
á agora a propósito de filhos dos ex-alunos - que os há de grande a sua devoção aos ideais da APE. Conversámos um bom bocado,
Jqualidade - façamos referência à magnífica evolução do primogénito falámos de gente do nosso tempo, ouvimos referências elogiosas ao
de Cândido d’Azevedo, o nosso Major Luis Azevedo, 2º Comandante “BOLETIM” e abraçámo-nos com aquele fervor que nos caracteriza em
da famosa unidade operacional dos “Rangers”,em Lamego, Notável contactos deste género.
a sua carreira militar após boas práticas desportivas no Triatlo, para A coincidência desses encontros, quase simultâneos, deu-nos es-
orgulho de seu pai. pecial prazer que partilhamos convosco dando notícias de dois “com-
Cumpriu importantes missões no estrangeiro, em zonas de perigo padres alentejanos” indisfarçavelmente saudosos dos seus tempos no
como no Iraque e chegou a Major bem antes dos clássicos 40 anos. E “PILÃO”
mais um convicto “pilão” por inerência familiar e daqui enviamos, até h
Lamego, as saudações tocadas de justo apreço. uando, muito recentemente, o Conselho Geral da APE, cumprin-
h Qdo norma estatutária, teve de elaborar uma lista de nomes para
té parecia mal que não apresentássemos, como habitualmente, a necessária eleição de membros não natos daquele importante Ór-
Aa feliz “contabilidade” quanto aos colaboradores do mais recente gão associativo, foi notório e salutar verificar a significativa quantidade
BOLETIM, o nº 218. de candidatos sobre os quais o C. G. se pronunciou. De setentões a
Não se chegou ao recente e retumbante “record” aqui elogiado jovens, de elogiável apego à APE, passaram da vintena os nomes de
mas o número de “arquitectos” da escrita foi bastante bom: 24. E “pilões” em destaque, bem capazes de merecer a integração no Con-
houve novidades dignas de registo (a promissora jurista Edite Pires selho Geral em ano de Centenário. Não foi nada fácil a selecção dos
Correia e o devotado Abílio P. Santos) e o aplaudido regresso de elementos que compuseram a lista entregue à Direcção para sufrágio
Teodoro Rita, um articulista verdadeiramente indispensável, desde o em Assembleia Geral. E isso é reconfortante e deve ser do conheci-
seu reduto de reflexão em Leiria. mento de todos.
A caminhada “boletinesta” sob a bem assumida responsabilidade E, já agora, de motu próprio, permitam-me que ponha em des-
do Fernando Pires continua em muito bom rumo. taque os nomes de Fernando Leandro e Vaz Baptista, do lote dos
h não-natos, de exemplar devoção aos ideais da APE, assíduos e salutar-
uito interessante a sequência de textos de Rui Telo sobre as mais mente participativos nas sessões do C.G. Merecem um muito caloroso
Mfamosas “Óperas”, de grande impacto cultural. Salvé!
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