Page 52 - Boletim APE_217
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Cultura & QuERER é PODER... COm SAúDE!
Actualidade
aros leitores, à medida que vão surgindo novas edições deste Boletim, torna-se
mais complicado seleccionar temas que sejam de alguma forma transversais a
todos, e que sejam do interesse do público em geral. Após alguma reflexão, resol-
vi abordar algo com que sou deparada frequentemente no meu quotidiano en-
Cquanto Fisioterapeuta. São inúmeras as pessoas que passam por mim, e que des-
conhecem o que é esta profissão. Por sermos frequentemente confundidos com os “endirei-
tas” ou os “massagistas”, resolvi falar-vos um pouco desta profissão, que escolhi abraçar
com toda a dedicação e paixão.
No contexto português, o desenvolvimento desta ciência é recente,
remontando ao início do século XX, a par da organização da saúde em
Portugal ao longo deste período. A evolução significativa do exercício
profissional e da investigação na área, permitiu que actualmente a Fi-
sioterapia constitua um curso de Licenciatura, permitindo o acesso a
mestrados e doutoramentos.
De acordo com o conteúdo funcional regulado legalmente, “o Fisiote-
rapeuta actua na recuperação, reeducação, reabilitação e prevenção de incapacidades originadas por
disfunções físicas, do foro funcional músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório e neurológi-
Sofia W. Pontares co, e disfunções psíquicas, com o objectivo de desenvolver a máxima funcionalidade e qualidade de
vida nos indivíduos. (...) com a finalidade de promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiên-
cia, da incapacidade e da inadaptação, e de tratar, habilitar ou reabilitar (...). Para além das duas
grandes áreas de intervenção, o diagnóstico e a terapêutica, este profissional pode também intervir
ao nível da prevenção e promoção da saúde, da investigação, da gestão e do ensino.”
Com a grande finalidade de prevenir a doença e promover a saúde, e de reabilitar, este profissional actua numa diver-
sidade de áreas, cada vez mais vastas, entre as quais destaco algumas:
Pode, assim, encontrar o seu Fisioterapeuta em unidades hospitalares
(públicas e privadas), clínicas e centros de reabilitação, instituições e associa-
ções de saúde, no exercício liberal, estabelecimentos termais, centros despor-
tivos, escolas e instituições de ensino especial, instituições de apoio a idosos,
clínicas privadas, ao domicílio, entre outras.
Aproveito igualmente a oportunidade que me dão de escrever neste espa-
ço para alertar todos aqueles que leiam este artigo para o facto de que se de-
vem proteger, certificando-se acerca das mãos nas quais entregam a vossa
saúde. Infelizmente são muitos os que se fazem passar por Fisioterapeutas,
pelo que deve pedir sempre ao profissional que lhe mostre a respectiva cédula
profissional do Ministério da Saúde. A sua saúde em primeiro lugar! Nas
mãos de quem o pode ajudar...
Fisio à Porta – Fisioterapia ao Domicílio
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