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POEmA CONCORRENTE AO PRÉmIO ALQUImIA DAS LETRAS,
SOROCABA – SÃO PAULO – BRASIL – 2009
Diploma com o título magnum Opus
«As BruxAs…»
É vê-las à meia-noite, E antes do Sol raiar,
Numa noite de luar… Com seus chapéus de “cartuxas”,
Não há ninguém que se afoite, Em vassouras vão voar,
António B. Pinheiro
(19460033) Para as mesmas enfrentar… Em “magotes”, essas BRUXAS…
Sem ser supersticioso, Em caldeirões, na fogueira,
Nem ter medo de “mésinhas”… Fervilham as “maldições”…,
Talvez seja receoso!!! Numa sopa “mixordeira”,
De quê?... Vê lá se adivinhas? De “unhas”, “sapos” e “tritões”…
Em “bruxas” acreditar?!!! E depois de muitos gritos,
Se existem, eu não sei bem… Blasfemas, discussões…,
Mas prefiro evitar Nos caldeirões vão ser fritos
Os seus olhares de desdém… “Entranhas” e “corações”…
A inVEJA
Isto de ser invejoso,
Tenha ou não tenha razão, Tal destrói os corações
Seja jovem ou idoso, De uma forma sorrateira,
É algo que todos são. E corrói as relações…
É inveja por ser famoso Há que a tal resistir,
Numa ou outra situação, Desta ou daquela maneira,
Ter inveja e ser vaidoso, Para que possamos sorrir…
Cobiça ou emulação.
«Poema publicado in obra do autor, pg...., Editora Temas Originais. Coimbra. Maio de 2009.»
nota: o poema publicado no Boletim nº 214, intitulado «A cor do vento…», obteve o troféu «Augusto dos Anjos», por ter sido 1º
classificado no xV – fEsErP – festival sertanejo de Poesia, em Aparecida – Paraiba – Brasil – 2009.
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