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INsTITuTO DOs PuPILOs DO EXÉRcITO




              quaisquer  inclinações  literárias  e  artistas” .  É  seu   Notícias do “O PROFISSIONAL”
              Director Mário Soares Pinto, tendo como Secretário   –  No seu primeiro número – Janeiro de 1916, consta do
              José  Barroso  Jr.,  pontuando  na  Redacção  Alberto   seu Sumário, para além, da Apresentação, dá relevo “aos
              Sousa  Rocha  e  Manuel  de  Mendonça  Pereira.  É     poetas” versejadores, enaltece “visitas de estudo” e algu-
              composto e impresso nas Oficinas Gráficas do Insti-  mas  disciplinas  “  Escrituração  Comercial  &  Historia
              tuto e, tem o preço de 4 (quatro) centavos. Nas suas   Pátria”, referencia e dá evidência ao “31 de Janeiro” e
              páginas, são abordadas temas diversificados, tais como   regresso  de  um  “ilustre  Director”  das  Campanhas  de
              “efemérides patrióticas”,“opiniões escolares”,”poesia e   África, aborda o “desporto no Instituto” e o voltar à Casa
              prosa”, “criticas”, “visitas externas dos Alunos”, “des-  Mãe, de “regresso de Férias” …”desse dia em diante co-
              porto” etc.                                        meça uma labuta constante…”…” só assim é que pode-
                                                                 remos  ser  cidadãos  úteis  e  honestos,  que  glorifiquem  o
                                                                 bom nome do Instituto”...” não esquecendo o verídico lema
                                                                 de... Querer é Poder”.
                                                              –  No seu nº 36, de Fevereiro de 1921, refere da “tenta-
                                                                 tiva” da criação da “Associação dos ex-Pupilos”, descre-
                                                                 vendo a “reunião” realizada na sede do Jornal “O Ra-
                                                                 dical” em 27 de Fevereiro.
                                                              –  No seu nº 37/39, de Abril/Maio de 1921, dá a notícia
                                                                 da “inauguração” da Mutualidade dos Pupilos do Exér-
                                                                 cito,  realização  e,  ardente  desejo  dos  Alunos  e  do
                                                                 Instituto,  consumando  esta  benemérita  e  altruísta
                                                                 aspiração, em beneficio de todos.
                                                                 E refere, ainda: “Impressões de Visitantes Ilustres”
                                                                 – “O  Instituto  dos  Pupilos  do  Exército  é  uma  das
           “O Profissional” nº 1
           – 31.01.1916                                           grandes obras educadoras da República”.(António José
                                                                  d´Almeida –Presidente da República);
                                                                 – “Com as minhas saudações a quantos tanto se esme-
                                                                  raram em dar a condigna educação aos alunos deste
                                                                  estabelecimento, felicito designadamente o seu ze-
                                                                  loso  Director  pela  acção  de  unidade  que  nele  tão
                                                                  habilmente tem sabido manter”. (Gen. Morais Sar-
                                                                  mento);
                                                                 – “De  entre  as  belas  obras  da  Republica,  este  esta-
                                                                  belecimento deve ser incluído no número dos me-
                                                                  lhores. Visitei demoradamente as suas instalações e
                                                                  fiquei maravilhado. (Francisco A. Correia – Director

              Apresenta como divisa “Querer é Poder – Preparemo-nos   do ISC);
              para a vida”.Terminará em Dezembro de 1924, após      – “É uma obra admirável e perfeita de assistência aos
              a publicação de 70 exemplares, durante 9 anos conse-  desprotegidos da fortuna, a qual eu a considero uma
              cutivos.                                            das mais belas instituições realizadas pala República.
              Os  seus  responsáveis,  eram:  como  Director  Vasco   (Joaquim Oliveira –Ministro da Instrução);
              Martins, na Administração Américo Calado; no Corpo      – Não deve ser necessário recomendar um tal Estabe-
              de Redacção: António Zuquete, Porfírio Santos e Hum-  lecimento às atenções do Poder, e ousaria recomen-
              berto Santos Pereira (Secrtº).                      da-lo aos homens do meu país, se não tivesse a an-
              Nas suas “derradeiras linhas” do seu último número,   tecipada  certeza  de  que  eles  em  geral,  sofrem  de
              lê-se “E morreu o Profissional. Exalou o último suspiro   incurável surdez para este género de recomendações.
              agradecendo a todos os que lhe prestaram os seus ser-  Pois dispensando alguma protecção a este Estabele-
              viços. Seu filho – Os Pupilos do Exército ocupa já o seu   cimento, tornariam simpático o seu dinheiro, porque
              lugar. Tenhamos esperança na sua acção, mas ajudemo-   fariam obra verdadeiramente patriótica. (Brito Ca-
              -lo todos para que ele possa cumprir a sua promessa.   macho).
              Obri…ga…do. (Ass. – VM, 2º ano de especialidade do   –  No seu nº 42, de Outubro de 1921, dá nota da “Cria-
              comércio)                                          ção” do HINO do Instituto (que ainda hoje, perdura)
              Nota: Obrigatoriamente, voltaremos às suas páginas.  – “Filhos de Portugal, saudemos a alvorada…”Querer é


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