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evocações
montEiro loPEs
VErdAdEiro “gloBEtrottEr”
ontinuando um muito meritória carreira profissio- comprovada.
Cnal como Técnico Sénior, no âmbito das Engenha- Com a “genica” de sempre, o Monteiro Lopes trocou
rias, o “ZÉ” Monteiro Lopes (19680241), trocou recen- as vizinhanças, de Stanley Ho para a de Kachhafi. E a
temente Macau pela Líbia, mudando de Continente vida continua. Tudo de bom e felicidades ZÉ!
mas não de eficácia laboral e de “pilonite aguda” bem
um “sos” A não EsquEcEr!
Museu do Instituto, mimo das salas anexas aos sidade. Ao que nos dizem, tem faltado “genica” e di-
OClaustros de São Domingos, constitui um belo so- nheiro para neutralizar a deterioração que acontece
nho de há um pouco mais de uma década. Mas entre os quase em vésperas de Centenário. Fazemos eco dessa
sonhos e as realidades nem sempre a distância é curta indesejável preocupação, apelando para a Direcção do
sendo por vezes intransponível. Queremos crer que IPE, muito em especial para o “SUB” que, é quase, “pi-
não será essa situação do bem pensado Museu “pilóni- lão” de pleno direito – o “nosso” muito estimado Coro-
co” que infelizmente, não está à altura dos desígnios nel... Soares.
para que foi criado, justificando o SOS de muita inten- O Museu tem de ficar OK em 2011!
um APElo/lAmEnto,
APEnAs histórico E quAsE inAcrEditáVEl
o findar 1964 – há mais de 45 anos, calcule-se! - O do Boletim, cuidando de expedientes diplomáticos
Anotável mentor deste Boletim, reavivado em 1953, para ninguém amuar.
o inesquecível Santos Lino, redigiu um bastante azedo O “libelo de falta de colaboração” perfila-se hoje
editorial sob o título “Missão Traída”, na 1ªpágina do como inacreditável e tanto gostaria eu que o excelente
nº 33/34, de 17.12.1964 e começa assim: l Santos Lino, já muito perto dos 100 anos, pudesse tes-
“O redactor subiu contrafeito as escadas da Associação. temunhar esta tão evidente evolução.
Levava uma missão ingrata: transmitir, pura e simplesmente, O editorial de 1964 terminava de uma forma desva-
o fim do Boletim, não por falta de interesse dos seus leitores necedora que muito nos apraz transcrever. Assim:
mas por falta de colaboração” “O Boletim prosseguirá na sua marcha não importando
A Direcção revogou imediatamente um tal deside- que seja apenas arbusto humilde no vale, o que importa, isso
rato e o Santos Lino, decerto feliz, “meteu a viola no sim, é que ele não pereça e que seja sempre o melhor arbusto à
saco”, como sói dizer-se. beira do regato”
Passado todo este tempo, o tão esforçado sucessor E é! Para sempre, com maiores ou menores dores de
de Santos Lino, o Fernando Pires, está a braços com cabeça, por excesso, do Fernando Pires e de quem lhe
uma missão que ninguém quer trair – a de seleccionar suceder.
os textos, por prioridades, de quase 30 colaboradores
umA ofErEndA
com 70 Anos
om justificadas esperanças de feliz e tão desejável e que pertenceu ao espigadote Aníbal, com número
Crecuperação do Museu do IPE, nas vizinhanças do marcado a linha vermelha, muito bem estimado como
claustro quinhentista regista-se com muito agrado a acontece com todas as evocações “pilónicas” por parte
gentil oferta de D. Célia de Sousa Marques, viúva do da nossa amiga D.Célia. O espólio do passado necessita
saudoso Aníbal, o “70” de 1929, que preservou religio- de ser mantido e valorizado. O bem estilizado corpete
samente um corpete em algodão, datado de há 70 anos do “70” constitui um bom reforço. Que venham mais!
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