Page 39 - Boletim numero 257 da APE

NOTíCIAS DO IPE
Osvaldo Van-Duném
Aluno no 157/18
Emoções...
Nesta quarentena que todos nós estamos a passar, eu estou a viver um arco-íris de emoções como a raiva, tristeza, alegria e o medo. Cada uma dessas emoções tem um con- ceito muito importante para mim e quase todos os dias eu sinto estas quatro emoções.
Guilherme Gomes
Em casa, Aluno no 114/16 trabalhando em
A raiva é uma das principais emoções do momento, mas a cada dia que passa a raiva vai diminuindo, porque vou-me habituando a esta nova realidade de vida. É complicado não poder mais ir almoçar fora, jantar fora, passear com os meus amigos, ir para as festas e ainda mais complicado é saber que não haverá verão este ano, ainda por cima tinha tantos planos, que raiva! É tudo uma questão de tempo e tudo vai melhorar.
A tristeza também se resume um bocado à raiva, mas não só, também fico muito triste em saber que muita gente morre por causa desta doença.
A alegria é a emoção mais importante do dia e a que está na maior parte dos dias. No meio de toda negatividade, acho que devemos arranjar tempo para sorrir e fazer coisas que realmente importam e que realmente gostamos em casa, passar mais tempo com a família e estar a ouvir música quase sempre é o que me põe mais feliz no meio disto tudo.
E, por fim, o medo que está no simples facto desta doen- ça ser muito contagiosa e poder afetar-me e afetar os meus mais próximos, isso é o que tenho mais medo ultimamente.
A emoção mais importante é a alegria, pois nós temos de viver o presente da melhor forma, porque o futuro a Deus pertence. Paz e amor.
Desde quinta-feira, dia 12 de março, que tenho estado em casa e tem corrido tudo muito bem, na minha opinião.
Eu acho que esta situação é muito cansativa e prejudicial na vida de algumas pessoas, acho horrível não poder sair à rua fazer desporto nem as coisas que mais gosto, conviver com os amigos, divertir-me, etc.
Em relação à parte escolar não creio que tenha sido mui- to má, porque tenho trabalhado muito estes dias, fazendo muitos exercícios e aplicando-me.
uma ajuda para mim foi telemóvel, porque tenho feito videochamadas, o que substitui estar com as pessoas de quem gosto.
Nestes dias tenho estado a fazer todos os exercícios com outra pessoa, o que me tem facilitado a mim e a ela. Esta- mos a trabalhar em equipa e a tirar dúvidas um com outro o que nos ajuda a perceber as matérias e a resolver os exercí- cios.
Tenho trabalhado muito e acho que nesse aspeto foi bom, mas um dos aspetos negativos foi que teremos de re- marcar os testes.
Tenho muita pena das pessoas que têm passado uma fase muita má na sua vida e tenho muito orgulho nos profis- sionais de saúde que têm sido fantásticos e trabalhadores.
equipa
Boletim da Associação dos Pupilos do Exército • abril a junho | 37