Page 59 - Boletim APE_220
P. 59
Eis a ideia base: um pequeno livro, resultante de afa-
digada investigação, dando a conhecer a notável plêiade
de ex-alunos que exerceram funções pedagógicas no Ins-
tituto, desde o Dr. Coelho da Fonseca e o Coronel Rogélio
Palma Vaz até ao muito actual Zósimo da Fonseca, pas-
sando por nomes que não se esquecem como os de Mário
Loureiro, Alfredo Esperança, Luizélio Saraiva, Lagoa Hen-
riques, Ulisses Braga, Diamantino Reis, Armando Serra, Zé
Barbosa Pereira, Daciano Brites, Jorge Duarte, Rogério
Santos, António Boavida Pinheiro, etc.
São muitos, na ordem das dezenas e o Zósimo é bem
capaz de nos ajudar.
Assim, a APE queira patrocinar esta desafiante inicia-
na sua “sumarenta” entrevista do nosso mais recente Bo- tiva, sem perda de tempo.
letim (pág.). Já foi dito (mas convém repeti-lo...) que o Até lá, fica esta referência elogiosa ao labor pedagógi-
nosso “Sub” é filho do “pilão” n.º 185, de 1944, também co de um bom "pilão" – o Eng.º Zósimo da Fonseca que
ele Coronel (A.M), popularizado por “Téquinhas”, fiel desejamos saber que se envolverá, com todos os seus atri-
zelador do prestigio histórico e artístico de Mafra.
Recuando no tempo, bem mais de meio século, per- butos, à ideia que deixo expressa neste aligeirado aponta-
guntei a mim mesmo de onde vinha a adocicada alcunha mento.
de “Téquinhas”. Uma teca tanto pode ser uma árvore da
Índia, proporcionadora de boa madeira, como a expressão
popular de dinheiro ou até de uma quota-parte de um
razoável lote de pesca, na gíria própria de Sesimbra ou de
outros burgos piscatórios. Então porquê essa referência de
“Téquinhas”? Não sei... – mas sei que o pai do nosso esti-
mado Sub Director soube sempre merecer o apreço de
toda a malta do seu tempo, que o referia por alcunha e o
considerava, sempre, “uma gajo porreiro”.
mbora sendo um jovem (ou quase) o Zósimo da Fon-
Eseca (1962-0250) é hoje o decano dos Professores do
Instituto na condição de ex-aluno. Técnico de elevada
valia, de créditos firmados nos domínios da Engenharia, o
Zósimo tem-se mantido razoavelmente próximo da Asso-
ciação, aparecendo em reuniões gerais e dando algumas
boas sugestões. Para além disso, o Zósimo forneceu-nos o
mote para projectarmos uma iniciativa que se deveria
concretizar ao longo do festivo ano de 2011.
ale a pena voltar a falar do “pilãosinho” Rachid
V(2007.00801), justamente elogiado no nosso último
“Boletim” (vide pág. 34). Graduado de bom porte, aos 15
anos de idade o promissor são-tomense desperta apreço e
simpatia em doses apreciáveis, honrando as suas origens
africanas e constituindo um permanente exemplo de alu-
no bem comportado, com boas notas, e planos futuros
bastante bem definidos. A família Pachire, lá longe em São
Tomé e Príncipe, pode e deve orgulhar-se deste “pilão”
jovem que tanto promete.
Boletim da associação dos PuPilos do exército 57