Page 11 - Boletim nº 251 da APE OUT a DEZ de 2018
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ainda entre nós, logo seguido do João Amaral (19340239) com quase 96 anos.
Rachid Rocha Pachire (20070801), 97o CB no ano de 2013/14, cidadão de S. Tomé e Príncipe, um dos 40 alunos que frequentaram o IPE ao abrigo dos Contractos de Coo- peração Militar com os PALOP, foi o único Comandante de Batalhão estrangeiro da nossa Escola, embora já tenha havi- do outros graduados nestas circunstâncias com postos mais baixos: 1 Adjunto de Comandante de Batalhão (Guiné- -Bissau), Comandantes de Companhia (Angola), etc..
António Ferreira da Costa (19480249), 40o CB em 1955/56 que teve 2 irmão no IPE (19440106 – Rui Ferreira da Costa e 19520348 – Mário Ferreira da Costa) é o único CB que exerceu as funções de Director dos Pupilos do Exército (1995 a 1997), com o posto de Major General.
Alguns CBs exerceram cargos de relevo nos Órgãos So- ciais da APE, como foi o caso de:
19120003 – José Barroso Júnior, 2o CB, foi Presidente da Direcção da APE em 1932/35, 1944/45 e 1950/64;
19120077 – Manuel Lucas de Sousa, 3o CB, foi Presiden- te da Mesa da Assembleia Geral e Presidente do Conselho Fiscal vários anos
19140158 – José Coelho da Fonseca – Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Presidente do Conselho Fiscal vários anos
Uma boa dezena de CB fazem parte da diáspora lusa pois radicaram-se no estrangeiro, onde o desenvolvimento das suas carreiras profissionais os levaram, como é o caso de:
36o CB – Luís Baia (19440195) gestor na Venezuela, onde faleceu;
48o CB – Carlos Aguincha (19570120), que se radicou em Luanda – Angola em 1967, onde ainda reside, como admi- nistrador da em presa espanhola CPEA;
56o CB – Jorge Vilar de Moura (19640286) em Angola, engenheiro na Teixeira Duarte;
59o CB – Aduíno Silva (19640315), engenheiro, empre- endedor no Brasil, de onde terá regressado há pouco;
65o CB – Mário Portela (19710115), em Houston – USA, engenheiro e Vice President da Lyondell Chemical;
66o CB – Manuel Pereira (19710197), gestor, em Larne – Irlanda do Norte;
68o CB – Carlos Palma (19720075), engenheiro, gestor de Projecto na ICD, em Luanda – Angola;
82o CB- Bruno Rodrigues (19880039), em Madrid – Espa- nha, como economista / controller na Fiat Chrysler Auto- mobiles;
87o CB – André Simão (19920309), a residir no Dubai como engenheiro ao serviço da ALFA Solar Systems;
89o C – Diniz Afonso (19940153), na Áustria, como enge- nheiro ligado à EFACEC;
97o CB – Rachid Rocha Pachire (20070801), em Inglater- ra, onde estuda em Londres.
Também temos CBs que casaram com Piloas, como é o caso de Jorge Magro (19770029), João Caramelo (19790235), Nelson Brito (19820525) e Marcos Santinho Miguel (19840081).
Como escola mista que somos, em 2017/18 tivemos a primeira mulher CB (20100002 – Mariana Baptista), a exem-
plo do que já acontecia com frequência no Colégio Militar de Porto Alegre (Brasil) com o qual os Pupilos do Exército têm um protocolo de geminação desde 2011.
Insígnias do Comandante de Batalhão
A esmagadora maioria de nós associa o Comandante de Batalhão às características 3 estrelas douradas de 6 pontas que usava nos ombros, mas nem sempre foi assim.
O uso das 3 estrelas prolongou-se até 1998/99 (82o CB Bruno Rodrigues – 19880039), com excepção de um peque- no período de tempo entre 1973 e 1975 que a seguir se des- creve.
As insígnias que se usavam nas platinas da farda de mescla azul, numa “deriva à Colégio Militar” ocorrida quan- do era Director o Brigadeiro Humberto Lopes Gonçalves Garcia e Director Interino o Tem. Cor. Inf Francisco da Sil- va Pires foram substituídas por um galão dourado sobre- posto por uma estrela dourada de 6 pontas e passaram a ser usadas na gola do dólmen e foram usadas por 3 CBs a saber:
José Augusto Aleixo Dias (19620165), que usara as 3 es- trelas como 57o CB durante todo o ano lectivo de 1972/73, quando já decorria o tirocínio do seu Curso de Electrotecnia e Máquinas, teve de usar na gola da sua farda o galão dou- rado com estrela na Abertura Solene das Aulas do ano se- guinte, quando foi receber das mãos do Presidente da Re- pública os prémios que lhe tinham sido atribuídos;
Carlos Alpalhão (19630263), 58o CB, durante todo o ano de 1973/74;
Aduíno Silva (19650152), durante todo o tempo em que foi o 59o CB (apenas o 1o período do ano lectivo 1974/75).
Nota: Chamo a este período de “deriva à Colégio Militar” porque as insígnias que então foram adoptadas são em tudo semelhantes às que estavam então em uso Colégio Militar e que ainda hoje ali se mantêm.
O Brigadeiro Castelo Branco de Brito (19310089), ao to- mar posse como Director do nosso Instituto em Dezembro de 1975 pôs cobro a esta deriva e repôs a tradição que era a nossa e que ele vivera enquanto aluno do Pilão. Fruto dessa acção, o Alfredo Tolentino (19650152), já só usou as tradi- cionais 3 estrelas douradas nas platinas durante os dois úl- timos trimestres do cargo para que foi eleito pelos alunos (60o CB). Nesse ano lectivo 1974/75, em linha com o que espírito de mudança que se vivia então no nosso país, tive- mos um ano atípico com dois CBs: um no primeiro período (designado pela Direcção) e outro nos dois últimos trimes- tres (em resultado de eleições directas dos alunos, a que se candidataram duas listas, nas quais o Aduíno Silva, por op- ção pessoal, não se apresentou a escrutínio).
No ano lectivo 1999/2000, quando era Director o Maj. Gen João Afonso Bento Soares, o Comandante de Batalhão passou a usar 4 estrelas de 6 pontas, cabendo ao Nuno André (19890233) o início dessa prática, que 18 anos depois ainda perdura.
Ver Galeria dos ex-Comandantes de Batalhão http://pupilos.eu/ex_comandantes-de-batalhao/
(continuação) ao jEito do david
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