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NOTAs... RAPIDÍssImAs






                                                              da  escrita”  da  publicação.  Bem-vindo  Armando,  um  dos
                                                              “jovens” homenageados pelo limite etário dos 80 anos, tal
                                                              e qual a idade da Associação.
                                                                                      *
                                                                  ois “pilões” dig-
                                                              Dnos do “quadro
              DAVID SEQUERRA                                  de honra” (entre ou-
                  19430333
                                                              tros mais, bem sei...)
                                                              são o Jaime Leite e o
                                                              Ribeiro  da  Silva,  de
                                                              gerações  diferentes
               indo da região coimbrã, alegre e vivaço, o “puto” Ma-  mas apego “pilónico”
           Vlafaia Felício apareceu em São Domingos no Outono   muito igual. E vou explicar porquê. O Jaime Leite, confor-
           de 1934 e foi o diligente 152 até concluir o seu Curso de   me tem sido referido, é o mentor das tardes de “bridge” na
           Contabilista, em 1943.                             APE, um belo exemplo de actividades de convívio. E fá-lo
              Optou pela carreira militar e é hoje um “nosso” Coronel   com  uma  alegria,  um  entusiasmo  e  uma  pantagruélica
           de grande devoção “pilónica” e muito boa memória.  imaginação que nos deixa deliciados. Parabéns, oh 31!
              A caminho dos 89 anos de idade, cuida bem de si e não   O  nosso António  Ribeiro  da  Silva  (19600093),  vinte
           parece ter mais de 70. Comprovámo-lo quando da Expo-  anos mais novo do que o Jaime iguala-o em fervor associa-
           sição IPE nos Serviços Sociais das F.A., em Oeiras, onde se   tivo, continua superactivo, com o computador sempre ao
           assumiu como o decano dos visitantes.              serviço,  prosseguindo  as  suas  profícuas  investigações  nos
              Gostei de o rever, eu que o apreciei como jogador de   arquivos do Instituto e marcando posição de relevo como
           futebol da equipa do IPE, em 1941, 42 e 43, lateral direi-  colaborador do Boletim. Das alcunhas para os laços fami-
           to ou esquerdo de grande “genica” e mobilidade. E lá esta-  liares,  dos  Cursos  para  carreiras,  dos  episódios  banais  às
           va  o “onze”  que  integrou,  nas  imagens  da  Exposição  de   proezas de vulto, o António não deixa escapar nada e como
           Oeiras.  Grande  Malafaia  Felício,  “jovem”  Coronel,  bom   ainda  é  um “jovem”  (um  poucochinho  acima  dos  60…)
           amigo. Salvé!                                      muito há a esperar do seu elogiável labor. Para continuar!
                                   *                             Para ambos, fortes e justíssimos aplausos.
               em apelido de boa sonância e curiosa frequência lusi-                  *
           Ttana – SANTOS. Mas popularizou-se, desde aluno novo,   ente nossa, de diversas idades e
           como “BANANA”, sem quaisquer razões de queixa de sua   Gtipos  de  conhecimento,  que
           parte e isso porque, desde sempre, aluno novo de 1946, o   atingiu elogiáveis condições de Pro-
           128 revelou-se um “gajo porreiro”.                 fessores Universitários, enche-nos de
              Afectado pela desastrosa reforma que assolou o Insti-  júbilo, em quantidade e qualidade em
           tuto no final da década de 40, impedido de atingir o seu   diversificadas áreas de conhecimento.
           desejado Curso Médio de Engenharia, o “Banana” aceitou   Vem este arrazoado a propósito da estreia de mais um
           o desafio colocado à sua promissora adolescência e ei-lo na   “arquitecto”  do  Boletim  o  Jorge  de  Carvalho  Alves
           Força Aérea, bem lançado aos 17 anos de idade. Depois...   (1955.0278) de magnífica carreira académica na Universi-
           Bem,  depois,  o  Sargento  Leal  dos  Santos,  o  técnico  de   dade de Aveiro, contemporâneo “pilónico” e juvenil amigo
           grande qualidade, o cidadão impecável nunca mais parou   do Fernando Pires, actual editor da publicação.
           e vendo mais longe do que lhe prometia uma boa carreira   É Professor “top” de Física e já foi Vice-Reitor da Uni-
           militar, já na óptica do oficialato, o nosso “Banana” optou   versidade de Aveiro onde tem cimentado grande prestígio.
           por valiosíssima carreira técnica, aos 22 anos de idade.  Para que conste, efusivamente.
              Perdemo-lo de vista mas nunca esquecemos a sua calo-                    *
           rosa  amizade.  Brilhou  por  cá,  fez  sucesso  nos  Estados   vamos lá à “contabilidade” de colaborações da edição
           Unidos.                                            E  224 do sempre progressivo Boletim. Foram 30 os “pro-
                                   *                          dutores”  de  textos,  com  algumas  salutares  novidades  e
                s oitentões “pilónicos” são muitos e bons tal qual se   também regressos.
           Onoticia na festiva homenagem que a APE lhes prestou   Nomes a citar: Armando Oliveira Soares, Jorge Morei-
           por alturas do 101º aniversário do Instituto.      ra da Silva e Carvalho Alves.
              A evolução estatística do índice EMV (esperança ma-  O recorde voltou a ser batido com natural euforia da
           temática de vida) explica esse contingente do qual passou   Comissão Redactorial. É notável!
           a fazer parte, recentemente, o meu “sócio” e grande amigo                  *
           Armando Oliveira Soares (1943.0203), tipicamente refe-  quanto à angariação de publicidade, de grande impor-
           rido como “Cabo Ourique”, de convicta e notória afectação  E  tância para o Boletim, convêm lembrar que os esforços
           à  APE  conforme  se  infere  do  seu  apreciado  regresso  à   do  José António  Rosado,  necessitam  demais  parceiros,  a
           condição de colaborador do Boletim, um dos “arquitectos   reforçar a “equipa”.



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