Page 22 - Boletim 267 da APE
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 EM FOCO APE
BOLETIM APE | OUT/DEZ 2022
 Conselho Geral
O órgão consultivo da APE
Uma comemoração recente assinalando a 100a reunião da segunda série de reuniões do Conselho Geral, iniciada em 1995, motivou o levantamento das origens, propósito, composição e actividade deste órgão ao longo da sua existência. A interessante síntese produzida após esse levantamento ter sido efectuado pode ser lida em próximo anexo digital do Boletim da APE.
Ao Conselho Geral da Associação dos Pupilos do Exército (CG/APE) compete estudar e prestar conselho sobre assuntos relacionados com os objectivos e actividades da APE, por sua iniciativa ou a pedido dos demais órgãos sociais (no12 do artigo 27o dos Estatutos da APE).
A composição do CG/APE, fixada nos estatutos, inclui três diferentes grupos de associados.
Na qualidade de membros natos, incluem-se associados que tenham sido distinguidos como Membros de Honra, Associados de Mérito, antigos Directores do IPE e antigos Presidentes dos Órgãos Sociais da APE. Serão membros por inerência os Presidentes dos núcleos da APE. O CG/APE inclui ainda 10 membros eleitos nas eleições gerais da APE, com o propósito desejável de assegurar representação diversificada das várias gerações de antigos alunos. De salientar que os membros eleitos para o CG/APE são os únicos candidatos que se apresentam nominalmente nas eleições gerais da APE. Para a eleição dos restantes três órgãos sociais da APE, concorrem listas que agregam, cada uma, um bloco de candidatos para os três órgãos.
Como referido, a composição do CG/APE, que foi sendo pontualmente ajustada em sucessivas alterações estatutárias, visa assegurar a capacidade do órgão para estudar assuntos e emitir pareceres sobre matérias relevantes para os propósitos da APE, designadamente beneficiando da experiência e conhecimento institucional acumulado por parte dos membros natos e da sensibilidade de índole mais contemporânea, dos membros nomeados por inerência e dos membros eleitos.
A utilidade da existência do CG/APE depende das solicitações ou das questões colocadas pelos outros órgãos sociais e da dinâmica e iniciativa do próprio órgão.
Situações anteriores, não muito afastadas no tempo, em que as condições e a actividade do próprio IPE foram postas em causa, o debate e algumas iniciativas do CG/APE, dinamizadas por membros do órgão, contribuíram para soluções alinhadas com a salvaguarda da continuidade do Instituto, valorizando a respectiva importância como pólo educativo de excelência de características únicas enquanto Estabelecimento Militar de Ensino.
O contexto sócio económico da sociedade portuguesa neste primeiro quartel do século XXI é substancialmente diferente dos períodos antecedentes, quer na já centenária
fase de criação do Instituto logo após a implantação da República, quer nas décadas seguintes. Nessa longa caminhada, as diversas gerações de alunos, docentes, responsáveis militares e todos os demais protagonistas da história do IPE sentiram dificuldades e simultaneamente celebraram sucessos, adaptando-se ao enquadramento institucional e às circunstâncias. O mesmo acontece e continuará a acontecer nestes tempos mais recentes, apesar das incertezas, das crises e da rapidez das mudanças.
Não esquecendo situações difíceis, algumas até incompreensíveis, pode referir-se que de um modo geral e ao longo dos tempos, na Comunidade Pilónica existiu sempre orgulho pelo desempenho da Instituição e pelo reconhecimento da sua importância social e educacional demonstrada pela “marca de qualidade” evidenciada pela generalidade dos ex-alunos, enquanto cidadãos e profissionais, nas mais diversas geografias, áreas de actividade e funções, estas últimas, por vezes, bem diferentes da natureza dos estudos e das qualificações escolares e académicas, alcançadas.
A APE, no contexto da missão principal de fortalecer os laços entre Alunos e ex-Alunos do Instituto e também seus familiares, concentra-se, conforme referiu o Presidente da Direcção num recente editorial do Boletim, no reforço do associativismo, na motivação para a participação e na prática da solidariedade e cooperação.
Em complemento destas inequívocas finalidades, o desenvolvimento no IPE das condições de vivência, ensino e aprendizagem e a respectiva sustentabilidade, a valorização da componente da formação cívica dos alunos e a sua percepção da importância da instituição militar, são alguns outros aspectos que a APE não pode deixar de acompanhar, numa perspectiva de contributo permanente para a dignificação da Escola no contexto de Sistema de Ensino Nacional.
É neste quadro de optimismo e de vontade de servir, que o Conselho Geral da APE se prepara para um novo mandato, no exercício exclusivo de funções consultivas, esperando o retorno à normalidade, depois das limitações decorrentes da pandemia.
Finaliza-se, formulando à Mesa da Assembleia Geral, à Direcção e ao Conselho Fiscal, votos de sucesso no novo mandato - 2023/2025.
Nota de Editor: Poderão aceder ao documento “Conselho Geral da APE - História - Surgimento em 1973 e sua evolução até 2022” no nosso boletim digital, através da leitura do QRCode ou acedendo à página da APE www.ape.pt
  Victor Gonçalves de Brito 19570143
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