Page 21 - Boletim numero 261 da APE
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BOLETIM APE | ABR/JUN 2021
EM FOCO APE
 Meu camarada, meu amigo, meu chefe, Artur...
Sempre o mesmo, na sua melhor condição de alguém sempre pronto a uma palavra de incentivo, sem papas na lín- gua e de uma solidariedade sem limites!... Deixas um lugar vazio, difícil de ocupar, porque a tua força de viver, era uma força irresistível da natureza, sem-
pre pronto a ajudar o próximo e sem hesitações nos momentos difí- ceis!... Deixas-nos mais sós, mas quem te conheceu, sabe que conti- nuarás connosco!...
Ao teu irmão, José Manuel Bar- roca da Cunha, restante família e amigos, Pilões em geral, as minhas sentidas condolências!... Que re- pouses em paz, mas sempre com a salutar inquietude que sempre te caracterizou!...
Ernâni Balsa (19600300) Amigo, camarada e
inesquecível ABC.....
O Cunha já não está connosco,
Ontem num dos lugares do Facebook dum Pilão deixei a poesia que sobre o Artur Barroca da Cunha o António Lopes Aleixo lhe dedicou no nosso livrinho “Finalistas de 1953- -1954. Ambos nascemos em 1936, eu uns meses mais velho,
  Meus caros amigos... Ainda ho-
je não caí em mim com a partida do
nosso amigo, camarada, compa-
nheiro e inesquecível ABC... Ontem
e hoje me vieram à memória várias situações porque passá- mos juntos e que demonstram bem o que ele era, como ho- mem, como amigo e a maneira como sentia a nossa casa tão bela e tão ridente... E vos vou deixar aqui só uma pequena imagem da forma como ele sentia o nosso “PILÃO”... Aquan- do dos jogos de andebol, ele nas bancadas do Pavilhão da Ajuda, nunca parava de incentivar a nossa equipa (APE)... E lembro como se fosse hoje ele com a sua voz de trovão, acompanhado de cerca de duas dezenas de pilões, conse- guia abafar as claques dos nossos adversários... E no final de cada jogo em que estava presente o carinho, a amizade e a motivação que transmitia a cada um de nós ( Manel, Améri- co, Augusto, Melo, Anselmo...e muitos outros, Vcs são tes- temunhas vivas )... Esta é uma simples, mas sincera pequena homenagem que quero prestar a esse GRANDE PILÃO que partiu... Mas que continua bem vivo dentro de nós... Até um dia ABC... Descansa em paz.
Amílcar Patrício do Canto (19620283)
nasci em março já tenho os 85. Foi Bom no Pilão e Muito Bom no am- biente militar da Arma de Trans- missões do Exército. No processo da Revolução Portuguesa iniciado em 25 de Abril de 1974, foi o único oficial da Arma de Transmissões graduado. Essa escolha do Diretor da Arma da altura, graduação em Tenente-Coronel (mais tarde foi promovido a esse posto) teve a ver com a conveniência em assumir a função de Subdiretor do Depósito Geral de Material de Transmissões (DGMT) em Linda-a-Velha.
António Pena (19470194) Artur... Presente!
– Eu tenho a noção de que “isto” está a chegar ao fim. Dizia ele, em tom de chalaça, no meio
Uma imagem que traduz O Querer e a Força
das conversas em que enaltecíamos a vivacidade de um ho- mem já nos oitenta... pois bem, não chegou!
– Tínhamos razão em dizer que serias eterno; homens como tu não morrem, habitam-nos enquanto por cá anda- mos. Sim, vamos ter saudade da tua franqueza, da tua lealda- de, da humildade que nos trazias com a tua presença, da tua generosidade tão expressa nos teus ensinamentos, na forma como te dedicaste à nossa comunidade, de Ti, meu bom gi- gante, que nem imaginas o que nos fizeste crescer...
Nem sequer te ausentaste, ficaste aqui, com lugar cativo, sempre Presente, onde fica quem foi capaz de conquistar a Saudade.
Ramiro Nolasco (19740268) Na APE bandeira a meia haste
   Dois irmãos Pilões
Cerimónia com honras militares
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Foto: Elsa Martins Magro







































































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