Page 29 - Boletim APE 248
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iPE
 tomás Bessa. 20160109
 um mundo mElhor
A esperança de um mundo melhor parte inteiramente da minha geração, das gerações mais novas que governa- rão o mundo em breve.
ouvimos queixas diariamente provenientes de todas as faixas etárias, desde os nossos avós até nós mesmos. com efeito, desprezamos as atuais condições em que vivemos e o trabalho anteriormente tomado pelos nossos antepassa- dos. uma coisa é certa, se considerarmos que o mundo tem lacunas temos de trabalhar e ser ativos não permitindo a nós mesmos ficarmos passivos perante as adversidades.
Assim, em Portugal de quatro anos em quatro anos na eleição do governo há cerca de 50% de abstenção, logo cer- ca de metade do país escolhe não ter opinião sobre quem o irá governar nos próximos quatro anos! Aproveito desde já para apelar a todos os cidadãos do mundo que vivem num país democrático a votar de forma consciente e racional e para as pessoas que vivem numa ditadura ou numa anar-
quia que tenham esperança de que a sua vida vai melhorar, mas não se fiquem pela esperança, usem-na para agarrar na arma, ou na caneta, ou num cartaz revolucionário e comecem a fazer a diferença por vocês mesmos, não espe- rem pelos outros.
com efeito, foi pelos nossos avós terem a esperança que os moveu que o mundo evoluiu até onde estamos neste momento. Já pensaram como terão sido vencidas as bata- lhas dos nossos antepassados? A vitória contra a peste ne- gra, a independência de Portugal, os Descobrimentos? Estes e outros inúmeros feitos grandiosos foram conquista- dos pela esperança e determinação.
termino concluindo que nós, os jovens, seremos o futu- ro do mundo, os líderes de todas as nações e povos e é nos- so dever termos esperança e a intenção de deixar o nosso mundo um pouco melhor do que o encontrámos.
 mariana Baptista. 20100002
da aluna comandantE dE batalhão
Para o bolEtim da aPE
 caros leitores,
É com enorme entusiamo que vos escrevo. Foi me feita uma proposta de escrever para esta revista com regularidade e que a aceitei com muito gosto. Ao longo deste meu pequeno texto irei abordar acontecimentos do iPE ao longo deste período, desde o apadrinhamento até ao grande evento, o aniversário do nosso instituto.
Deixamos para trás a cerimónia do Apadrinhamento dos novos Alunos com o Baile da rosa que recordaremos o extraordinário sentimento de podermos estar presentes nesta tão singela, mas sentida cerimónia.
os dias foram passando e mais umas das tradições foram cumpridas – récita de carnaval. nestes dias, nós – os alunos, realizamos uma série de atividades que nos foram passadas de geração em geração e que são dos alunos para os alunos.
mas deixando o carnaval, que é uma época interessante na vida Pilónica, regressemos ao presente. Aproxima-se um evento também importante – Festival de música e ginásti- ca. Este festival juntava os três Estabelecimentos militares de Ensino (EME’s) – Colégio Militar (CM), Instituto de Odive- las (IO) e Instituto dos Pupilos do Exército (IPE) – para uma demonstração das mais variadas atividades que os alunos têm a disposição no ensino destas escolas. Atualmente este festival é organizado pelo iPE e convida todos os familiares
e amigos dos nossos alunos a assistirem a este maravilhoso espetáculo que conta com a participação do nosso Grupo coral e instrumental e das nossas classes de Ginástica e de Dança.
As comemorações do 107o Aniversário do nosso Institu- to estarão para breve. É por isso uma altura bastante impor- tante para a vida de um Pilão. o orgulho em estar formado naquela nossa parada e pensar que por ela já lá passaram tantos outros alunos, desencadeiam uma série de senti- mentos inexplicáveis, que só por quem lá passa, realmente os sente e compreende. mas o aniversário do instituto não é só as cerimónias militares, é também o convívio com vá- rias gerações de alunos e ex-alunos da nossa casa que retor- nam a ela para estimular aquele sentimento do SER PILÃO, sentir aquelas emoções, reencontrar velhos amigos e revi- ver aquelas experiências que passaram juntos.
o Pilão espera poder contar com todos para estes even- tos aos quais nos aproximamos, porque funcionamos como uma família, e família que é família permanece sempre uni- da. como já tinha referido:
“rEmAmos toDos PArA o mEsmo lADo, tEmos to- DOS OS MESMO OBJETIVO”
QUERER É PODER
 Boletim da Associação dos Pupilos do Exército • Janeiro-Março 2018 | 27












































































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