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IPE INSTITUTO DOS
PUPILOS DO EXÉRCITO

Festival dos 3 EME IPE – Os números das
em odivelas, um belíssimo sarau admissões

O legado do ano 2012/13 é difícil de superar, mas ao mesmo
tempo um desafio ao Instituto, que tudo tem feito para sustentar o tão
ambicionado crescimento. Na verdade, o ano anterior esteve no “pódio”
dos melhores anos de entrada de alunos para o Instituto, tendo contri-
buído com 94 novos pilões no somatório das três fases (2 normais e 1
de recurso), tendo havido um equilíbrio nos números de candidatos
para a 1ª e 2ª fases.
Com vista ao ingresso nos Pupilos no próximo ano letivo (2013/14),
os candidatos à 1ª fase quase duplicaram relativamente à mesma fase
do ano anterior, o que por si só deixa a esperança de igualar ou even-
tualmente superar os números do ano anterior, situação essa que reve-
la o estatuto que o Instituto tem vindo a conquistar junto da sociedade.
Em 5ª edição, de sucessiva intensão prestigiante para os 3 EME Outra das certezas que temos constatado é o enorme potencial dos
(Estabelecimentos Militares de Ensino) decorreu, no magnífico Pavilhão candidatos, essencialmente ao nível do 2º Ciclo, o que perspetiva um
Multiusos de Odivelas mais um Festival Gimnodesportivo e Musical, futuro risonho no que concerne a uma gradual melhoria do desempenho
desta vez sob a égide do secular Instituto de Odivelas (I.O.). Foi um escolar nos anos vindouros.
espectáculo de muita qualidade, com realce especial para as actuações
dos Grupos Corais, como o do nosso IPE, em plano de grande evidên-
cia, por assinalável mérito da Professora Irene Aleixo e dos promisso-
res solistas Gil Filipe e Beatriz Matos, de aplaudidas exibições.

Em ambiente muito festivo, com óptimos efeitos de luz, o sarau
constituiu um grande êxito conforme sublinhou, em vibrante intervenção
a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas. Apesar do gradual aumento das contingências orçamentais das
O contributo do IPE dividiu-se pela brilhante actuação do Grupo famílias portuguesas, a verdade é que as mesmas têm percebido que a
Coral e Instrumental e por uma exibição de uma classe de “Take Kwon- aposta na qualidade de ensino, por si só não é suficiente, sendo fun-
do”, com presenças femininas de aplaudir. damental associar a essa qualidade disciplina e valores, e daí o esforço
Após cumpridas as praxes das sonoras saudações de cada qual dos (financeiro) na procura de escolas que reúnam tais condições, entre as
EME (como nosso “jacaré” a plenos pulmões), toda a assistência foi quais se encontra o IPE.
Também esta nova “atitude” dos Pupilos, de abertura ao exterior,
convidada a entoar o hino nacional de perfeita execução pela Orquestra cedendo os seus espaços à comunidade escolar local, promovendo vi-
do Exército que muito valorizou todo o espectáculo. sitas às suas instalações, dinamizando atividades em períodos de férias,
O IPE esteve representado pelo seu Director Coronel João Soares, participando em inúmeras atividades escolares promovidas pela autarquia
acompanhado de diversos Oficiais, assinalando-se também o simbóli- local, tem contribuído para a enorme melhoria da imagem do Instituto.
co contributo de uma vintena de ex-alunos de diversas gerações. Exemplo claro desta nova “atitude”, é a ligação profunda criada com o
De parabéns o Instituto de Odivelas e muito em especial o seu Colégio Militar de Porto Alegre, no Brasil (e em apenas 3 anos).
dinâmico Director, Coronel José Serra, pela excelência da organização Voltando ao campo das admissões e sendo ainda cedo para efe-
deste V Encontro. tuar balanços, a verdade é que o trabalho que tem vindo a ser desen-
volvido aponta para um futuro melhor, no entanto é a dureza dos nú-
meros (alunos matriculados) que maioritariamente determina o sucesso
ou insucesso do sistema.
Resta-nos aguardar as restantes fases de admissão com o otimismo
próprio de quem tem feito o “trabalho de casa”…
Se seguirmos os sinais, estes podem muito bem significar que o
Instituto está bem e recomenda-se!

Major Carlos Pires Pato

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